5 coisas que você precisa saber sobre cirurgia bariátrica

5 coisas que você precisa saber sobre cirurgia bariátrica

Hoje em todo o mundo a obesidade atinge milhões de pessoas, isso porque muitos ainda seguem uma vida sedentária, sem exercícios físicos e com uma alimentação nada saudável. Diante disso, a cirurgia bariátrica é uma metodologia eficaz para a perda de peso em pacientes diagnosticados com doenças graves ou com obesidade mórbida. 

O que é, qual a finalidade e qual a indicação da cirurgia bariátrica? 

A cirurgia bariátrica vem se tornando uma das principais alternativas para a perda de peso de pessoas que possuem o IMC muito elevado, já em estágio de obesidade mórbida. Entretanto, as pessoas que desejam realizar o procedimento  precisam se enquadrar nas seguintes regras estabelecidas pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica:

  • Adultos com IMC (Índice de Massa Corporal) ≥ 40 kg/m² sem comorbidades;
  • Adultos com um IMC de 35 a 39,9 kg/m² com pelo menos uma comorbidade grave.

A técnica consiste na redução do tamanho do estômago para que o paciente se sinta saciado com a ingestão de uma quantidade pequena de comida. Geralmente, a principal finalidade da procura por esse tipo de procedimento é promover o emagrecimento de forma eficaz, melhoria do metabolismo e da qualidade de vida. 

Hoje pode-se encontrar três tipos de cirurgia bariátrica: restritivas, mistas e disabsortivas. No entanto, todas possuem a mesma finalidade, que é limitar a capacidade que o estômago tem de receber a comida. 

5 coisas que é preciso saber sobre cirurgia bariátrica 

Contraindicações

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica existem alguns casos em que a cirurgia não poderá ser realizada, como:

  • IMC entre 25,1 e 29,9 em que haja a presença e a confirmação de complicações relacionados ao sobrepeso;
  • Deficiência intelectual significativa;
  • Pacientes sem suporte familiar adequado;
  • Quadros de transtorno psiquiátrico não controlado;
  • Doenças genéticas; 
  • Depressão;
  • Distúrbios alimentares não controlados;
  • Coagulopatia grave;
  • Doenças cardíacas graves com risco anestésico proibitivo;
  • Bulimia nervosa;
  • Pacientes com idade acima de 65 e abaixo de 18 anos.

Riscos e complicações 

Mesmo sendo extremamente eficiente e segura, a cirurgia bariátrica, assim como qualquer outro procedimento cirúrgico, possui riscos e complicações. O sucesso depende da escolha de um bom profissional e do comprometimento e dedicação do paciente. Por isso, é preciso seguir todas as encomendações, e manter o acompanhamento médico, nutricional e psicológico em todas as fases do processo para garantir o sucesso e evitar complicações. 

Acompanhamento pré e pós-cirúrgico

Algo que deve ser levado a sério é o acompanhamento tanto antes como após a cirurgia bariátrica. Isso porque o procedimento proporciona diversas mudanças de hábitos que podem mexer bastante com o emocional do paciente. Desta forma, a presença de um profissional capacitado é essencial para auxiliar e não deixá-lo sozinho durante todo o processo.

Reganho de peso

Após a cirurgia pode haver sim o reganho de peso, porém isso é normal até certo ponto. Geralmente o paciente recupera 20% ou menos do peso perdido, caso esse ganho seja de 50% é preciso ficar atento, uma vez que para perdê-lo será um pouco mais trabalhoso do que no começo do processo. Por isso, aproveite o resultado inicial e evite voltar para os antigos hábitos. 

Garantias pós cirurgia bariátrica 

A cirurgia bariátrica não é garantia de nada, por isso é preciso pensar que ela servirá como uma segunda chance para a sua saúde e uma melhor em sua qualidade de vida.  

Lembre-se que é preciso aderir ao tratamento e manter os novos hábitos, assim como uma alimentação saudável, exercícios físicos e um acompanhamento psicológico para ajudá-lo nesse processo. 

Quando opta-se pela cirurgia bariátrica é necessário entender que as mudanças são para o resto da vida, sendo preciso aderir a um estilo de vida mais saudável e leve. 

Para que isso seja possível, o paciente tem que entender que o sucesso do tratamento também está diretamente ligado à forma de pensar. Por isso, mudar a mente é fundamental para um resultado de qualidade e mais eficiente.